terça-feira, 13 de novembro de 2007

Estrela 2-2 Porto








Foi um jogo que trouxe alegria nas bancadas dos adeptos tricolores apesar de ser apenas nos ultimos minutos, mas valeu apena. Foi um bom resultado empatar com os Campeões de Portugal e a tar a perder 0-2 até aos ultimos minutos.


Nas bancadas muito movimento da parte dos Portistas muita gente a puxar pelo Porto já do nosso lado o mesmo sócios que não apoiam a equipa, apenas a Magia Tricolor com os seus 30 elementos a tentar puxar um bocado pelo Mágico Estrela.


E. Amadora-F.C. Porto, 2-2

Daúto Faquirá aos microfones da Sport TV, após o 2-2 da Reboleira:

«O jogo era difícil e as minhas palavras antes da partida eram para espicaçar e moralizar a minha equipa. Na primeira parte exposemo-nos pouco em termos espaciais. A perder arriscámos um pouco mais e acábamos por presentear os nossos poucos adeptos, havia mais do Norte, com um resultado justo.
A minha equipa foi estável e estávamos a jogar contra o FC Porto. Fomos dançando ao som da música que o FC Porto permitiu. Na primeira parte, o FC Porto fez um golo, mas até lá não tinha feito nada para isso. O Estrela da Amadora manteve-se coeso, os jogos têm 90 minutos, e era extremamente difícil. Mas provou-se que com as estratégias adequadas podíamos vencer.»


O F.C. Porto continua sem vencer na Reboleira desde 2001. Um empate por 2-2 conquistado pelo Estrela nos últimos cinco minutos, num jogo onde os portistas dominaram, mas onde acabaram por sair penalizados pela gestão madrugadora que fizeram da vantagem (2-0). O F.C. Porto deixou-se empatar e nas últimas duas jornadas cedeu quatro pontos para o Benfica.


«Podemos encostar o F.C. Porto às cordas.» Esta foi uma das afirmações de Daúto Faquirá na antevisão da recepção aos portistas, mas atitude do E. Amadora só aconteceu nos últimos cinco minutos.

O técnico tricolor reservou várias surpresas no onze, que na prática foram desagradáveis numa equipa que não perdia no José Gomes desde 2001. A ausência de Fernando (oito jogos como titular) no Estrela da Amadora foi justificada com uma suposta lesão sofrida no treino de sexta-feira. A verdade é que o jogador emprestado pelo F.C. Porto não foi utilizado, tal como Luis Aguiar (quatro jogos como titular), o outro dragão que está cedido à equipa da Amadora, também ele ausente por lesão.

Daúto proporcionou as estreias absolutas de Marcelo Goianira (médio defensivo) e Hélder Cabral (lateral-esquerdo) na equipa, e deu a primeira titularidade de Moreno (médio-esquerdo). Nenhum acrescentou qualidade ao futebol tricolor e foram os portistas que tiveram todos os espaços para brilhar.


com Lucho regressado à equipa (saiu Cech do onze que venceu o Marselha), o F.C. Porto mandou no jogo.

O primeiro golo do jogo surgiu aos 24 minutos, por Lisandro Lopéz. Quem mais poderia ser? O argentino recebeu um cruzamento de Raul Meireles, na esquerda do ataque, de costas para a baliza ganhou a Hélder Cabral e entre o estreante e Maurício rodou e rematou à baliza. A bola ainda bateu no poste direito da baliza de Nélson antes de entrar. Lisandro apontou o nono golo em nove jogos nesta Liga.


Aos 39 minutos o árbitro teve opinião diferente da dos portistas, que reclamaram expulsão de Anselmo, mas João Ferreira considerou que a falta do avançado sobre Helton, na área, não era merecedora de cartão.




Marcar o segundo e sair do jogo

No início da segunda parte Daúto Faquirá fez duas alterações: tirou Marcelo Goianira e Yoni e fez entrar Mateus e Jeremiah.

Lucho, Quaresma, Meireles e companhia continuaram a trocar bem a bola e o segundo golo surgiu aos 49 minutos. Lucho entrou bem pela direita, cruzou para Quaresma que, no lado oposto, de costas para Raul Meireles assistiu o camisola 16 que, com um remate forte, bateu Nélson. A bola ainda bateu num defesa antes de entrar.

A vencer por 2-0 os portistas consideraram que a vitória estava garantida e como que deixaram de jogar. Jesualdo Ferreira decidiu poupar Lucho aos 69 minutos e substituiu El Comandante por Bolatti. Daúto respondeu com a saída do «apagado» Moreno, fazendo entrar Ndiaye.

Em campo o futebol caiu de qualidade e o F.C. Porto como que esperava pelo apito final, mas esqueceu-se que o jogo só acaba aos 90 minutos.

Assustar e ser premiado nas bolas paradas

O Estrela só criou perigo nas bolas paradas. Aos 80 minutos, na marcação de um livre, da esquerda, Maurício rematou muito forte ao ferro da baliza de Helton. A reviravolta do jogo aconteceu aos 85 minutos, também na esquerda do ataque, na marcação de um livre. Mateus marcou o livre, Maurício de cabeça bateu Helton e fez o 1-2.


Jesualdo Ferreira voltou a gerir o esforço dos titulares aos 87 minutos tirando Raul Meireles para a estreia de Kaz no campeonato, e pouco depois aconteceu o impensável: o Estrela empatou.


Stepanov puxou a camisola de Jeremiah na área (89m). João Ferreira assinalou o penalty e Mateus chamado a converter não falhou e garantiu o 2-2 final.


in maisfutebol

FORÇA ESTRELA

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