segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Belenenses 0-0 Estrela
Foi praticamente uma vergonha ir ver Futebol assim de ambos os lados, os Guarda Redes mais um bocado e podiam morrer de Frio.
Mas a verdade é que um empate não é mau para o nosso Mágico.
A nível de apoio o Estrela esteve muito bem representado, o Belém também mas a motivação estava toda no nosso lado, praticamente cerca de 40 sócios e mais uns 30 adeptos do estrela no estádio, o pessoal da "claque" não parou de apoiar o clube mesmo a jogar daquela maneira.
Os elementos da Magia Tricolor deslocaram se em carros particulares e a maioria na Camioneta 113.
Deixamos algumas fotos e Vídeos. P.S: Aos que estiveram no Restelo Parabens. Continuem...
MAGIA TRICOLOR 2005
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Estrela 2-2 Porto
E. Amadora-F.C. Porto, 2-2
Daúto Faquirá aos microfones da Sport TV, após o 2-2 da Reboleira:
«O jogo era difícil e as minhas palavras antes da partida eram para espicaçar e moralizar a minha equipa. Na primeira parte exposemo-nos pouco em termos espaciais. A perder arriscámos um pouco mais e acábamos por presentear os nossos poucos adeptos, havia mais do Norte, com um resultado justo.
A minha equipa foi estável e estávamos a jogar contra o FC Porto. Fomos dançando ao som da música que o FC Porto permitiu. Na primeira parte, o FC Porto fez um golo, mas até lá não tinha feito nada para isso. O Estrela da Amadora manteve-se coeso, os jogos têm 90 minutos, e era extremamente difícil. Mas provou-se que com as estratégias adequadas podíamos vencer.»
O F.C. Porto continua sem vencer na Reboleira desde 2001. Um empate por 2-2 conquistado pelo Estrela nos últimos cinco minutos, num jogo onde os portistas dominaram, mas onde acabaram por sair penalizados pela gestão madrugadora que fizeram da vantagem (2-0). O F.C. Porto deixou-se empatar e nas últimas duas jornadas cedeu quatro pontos para o Benfica.
«Podemos encostar o F.C. Porto às cordas.» Esta foi uma das afirmações de Daúto Faquirá na antevisão da recepção aos portistas, mas atitude do E. Amadora só aconteceu nos últimos cinco minutos.
O técnico tricolor reservou várias surpresas no onze, que na prática foram desagradáveis numa equipa que não perdia no José Gomes desde 2001. A ausência de Fernando (oito jogos como titular) no Estrela da Amadora foi justificada com uma suposta lesão sofrida no treino de sexta-feira. A verdade é que o jogador emprestado pelo F.C. Porto não foi utilizado, tal como Luis Aguiar (quatro jogos como titular), o outro dragão que está cedido à equipa da Amadora, também ele ausente por lesão.
Daúto proporcionou as estreias absolutas de Marcelo Goianira (médio defensivo) e Hélder Cabral (lateral-esquerdo) na equipa, e deu a primeira titularidade de Moreno (médio-esquerdo). Nenhum acrescentou qualidade ao futebol tricolor e foram os portistas que tiveram todos os espaços para brilhar.
com Lucho regressado à equipa (saiu Cech do onze que venceu o Marselha), o F.C. Porto mandou no jogo.
O primeiro golo do jogo surgiu aos 24 minutos, por Lisandro Lopéz. Quem mais poderia ser? O argentino recebeu um cruzamento de Raul Meireles, na esquerda do ataque, de costas para a baliza ganhou a Hélder Cabral e entre o estreante e Maurício rodou e rematou à baliza. A bola ainda bateu no poste direito da baliza de Nélson antes de entrar. Lisandro apontou o nono golo em nove jogos nesta Liga.
Aos 39 minutos o árbitro teve opinião diferente da dos portistas, que reclamaram expulsão de Anselmo, mas João Ferreira considerou que a falta do avançado sobre Helton, na área, não era merecedora de cartão.
Marcar o segundo e sair do jogo
No início da segunda parte Daúto Faquirá fez duas alterações: tirou Marcelo Goianira e Yoni e fez entrar Mateus e Jeremiah.
Lucho, Quaresma, Meireles e companhia continuaram a trocar bem a bola e o segundo golo surgiu aos 49 minutos. Lucho entrou bem pela direita, cruzou para Quaresma que, no lado oposto, de costas para Raul Meireles assistiu o camisola 16 que, com um remate forte, bateu Nélson. A bola ainda bateu num defesa antes de entrar.
A vencer por 2-0 os portistas consideraram que a vitória estava garantida e como que deixaram de jogar. Jesualdo Ferreira decidiu poupar Lucho aos 69 minutos e substituiu El Comandante por Bolatti. Daúto respondeu com a saída do «apagado» Moreno, fazendo entrar Ndiaye.
Em campo o futebol caiu de qualidade e o F.C. Porto como que esperava pelo apito final, mas esqueceu-se que o jogo só acaba aos 90 minutos.
Assustar e ser premiado nas bolas paradas
O Estrela só criou perigo nas bolas paradas. Aos 80 minutos, na marcação de um livre, da esquerda, Maurício rematou muito forte ao ferro da baliza de Helton. A reviravolta do jogo aconteceu aos 85 minutos, também na esquerda do ataque, na marcação de um livre. Mateus marcou o livre, Maurício de cabeça bateu Helton e fez o 1-2.
Jesualdo Ferreira voltou a gerir o esforço dos titulares aos 87 minutos tirando Raul Meireles para a estreia de Kaz no campeonato, e pouco depois aconteceu o impensável: o Estrela empatou.
Stepanov puxou a camisola de Jeremiah na área (89m). João Ferreira assinalou o penalty e Mateus chamado a converter não falhou e garantiu o 2-2 final.
in maisfutebol
FORÇA ESTRELA
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Académica-E. Amadora, 3-3
Excelente espectáculo de futebol em Coimbra, com seis golos e oportunidades a rodos. Estádio bem composto, tarde de primavera e duas equipas ao ataque desde o apito inicial. O prémio maior fica, no entanto, para Lito, que esta tarde valeu por três e apontou o primeiro «hat trick» da Liga Bwin. Insuficiente, ainda assim, para dar a vitória à sua equipa, numa partida de loucos, com as defesas a parecerem gelatina e os remates certeiros a surgirem como quem come cerejas.
O Estrela, pese a condição de visitante, começou melhor, com Jeremiah (uma surpresa no onze, em dia de estreia absoluta com a camisola tricolor) a visar os ferros da baliza de Pedro Roma logo aos três minutos, já depois de uma tentativa de chapéu do colega Yoni, apenas anulada graças à rápida intervenção de Orlando. A Briosa responde quase de imediato e também envia uma bola ao poste, por Joeano, mas é definitivamente o conjunto estrelista que está na mó de cima e volta a acertar na moldura da baliza de Roma, desta feita por Marco Paulo. É tudo? Nem por isso. Na jogada seguinte, por ironia, é a Académica que inaugura o marcador, por Lito, depois de um passe magistral de Pavlovic, a rasgar a defesa amadorense.
na posição de vencedores, os estudantes falham a oportunidade de dilatar o marcador (Joeano anda tão perdulário...) e é quando estão assumidamente na melhor fase que o Estrela, num grito de revolta de Maurício, chegou ao empate. A segunda parte começa praticamente com o «bis» de Lito, letal a aproveitar um livre do recém-entrado Hélder Barbosa. Os estudantes voltam à posição de vencedores, sem nada terem feito para isso, mas graças à inspiração em particular de um jogador que parecia andar escondido. Mas esta era, definitivamente, a tarde de Lito. A forma como inicia e conclui a jogada do terceiro golo é disso exemplo. Simples, fácil e eficaz. Em abono da verdade, o 3-1 era um duro castigo para os estrelistas e estes fizeram questão de o mostrar: Anselmo, qual Maradona, pegou na bola, ganhou sucessivos dribles e só parou quando meteu a bola na baliza de Pedro Roma. A jogada pode, todavia, ter ficado ferida por uma ilegalidade, já que, no lance imediatamente anterior, os estudantes pediram canto e parece ter havido um erro do auxiliar Sérgio Lacroix.
Académica joga pelo seguro mas é surpreendida
A perigosa aproximação do Estrela no marcador fez soar o alarme no banco da Briosa. Paulo Sérgio entrou justamente para estancar qualquer ameaça adicional dos amadorenses e escusado será dizer que os instantes finais foram de muitos nervos para os adeptos locais, até porque Luís Reforço, entretanto, complicou a sua exibição com diversas decisões polémicas.
A Académica, mais uma vez, não conseguiu ampliar a vantagem e, de uma forma talvez um pouco injusta, mas que castiga a forma como não soube defender, viu o Estrela chegar ao 3-3, num estilo muito em voga esta época para os lados da Luz.
Na deslocação a Coimbra foram só cerca de 6 elementos da claque para a viagem juntamente com os outros adeptos do Mágico, mas xegou para fazer a festa toda e conhecer mais um bocado de Coimbra, ainda antes de irmos para o jogo estivemos na sede da Mancha Negra a beber umas Águas e a fazer algum convívio.
Abraços a Todos...